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Suposto romance com presidente francês tira atriz de instituição cultural

O grupo em que Julie Gayet estava ficaria encarregado de selecionar os quinze moradores, pesquisadores ou artistas que vão trabalhar a partir de setembro na Villa Médicis



Mas o Ministério da Cultura indicou à AFP na manhã desta quarta que a nomeação não seria concretizada. "Seu nome foi proposto por Eric de Chassey, diretor da Academia da França em Roma, mas a ministra decidiu não nomeá-la. O decreto não havia sido assinado", indicou à AFP o gabinete da ministra Aurélie Filippetti.

Julie Gayet será substituída pela roteirista Emmanu;le Bernheim, disse Filippetti. Perguntado na tarde de terça-feira sobre sua relação com a atriz, François Hollande pediu respeito à vida privada, limitando-se a admitir que sua companheira Valérie Trierweiler passava por momentos dolorosos.

[SAIBAMAIS]Depois de um conselho de ministros semanal nesta quarta, a porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, chegou a defender a escolha feita pelo diretor da Academia.

Julie Gayet, "atriz, diretora, produtora", era "totalmente legítima para fazer parte de um júri na Villa Médicis", declarou Najat Vallaud-Belkacem. "Se alguns na imprensa decidiram fazer um barulho midiático em torno do tema, eu preciso encerrar este assunto rapidamente para não gerar discussões inúteis", acrescentou.

Entrevistado pelo canal i-Télé sobre esta nomeação, o ministro do Orçamento, Bernard Cazeneuve, se referiu nesta quarta-feira à Julie Gayet como companheira do presidente, mas se corrigiu rapidamente.

Hollande "não quis nomear ninguém, sua companheira tem uma atividade artística", disse, repetindo as palavras do jornalista que o entrevistava.

Mas o ministro se corrigiu rapidamente: "Para começar, ela não é sua companheira. Mas eu não tenho nada a confirmar sobre este tema, nada a dizer", declarou.