Nova York - O representante especial da ONU na República Centro-africana (RCA), Babacar Gaye, pediu calma neste sábado um dia depois da renúncia do presidente Michel Djotodia e do primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye.
Em um comunicado difundido em Nova York, o general Gaye, chefe do gabinete integrado da ONU para a consolidação da paz na República Centro-africana (BINUCA), "incentiva os membros da Comissão Nacional de Transição (CNT, Parlamento provisional) a se mobilizar para eleger um novo executivo de transição". No texto, pede às autoridades e à população "para demonstrar calma e maturidade". "Os avanços registrados na segurança de Bangui (...) são reais e devem ser preservados, mas persistem ameaças sérias", afirmou o general Gaye.
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A ONU e seus aliados no campo humanitário "estão mobilizados a dar assistência urgente a dois milhões de pessoas que precisam dela em todo o país", destaca o comunicado.
Bangui viveu mais uma noite de violência e saques após a renúncia de Djotodia e, embora com o passar das horas a calma aparentemente tenha retornado, a situação permanecia tensa.
A renúncia do presidente deixa o país sem executivo até a eleição de um novo presidente por parte do CNT, integrado por 135 membros de diferentes partidos políticos, da sociedade civil e instituições públicas que foram nomeados depois de Djotodia assumir, em março.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reivindicou nesta sexta-feira à União Africana que fizesse intervir o quanto antes a Misca, força pan-africana com presença na RCA.
Segundo Ban, "a situação se agravou" no paós apesar da mobilização de 3.500 soldados africanos e 1.600 militares franceses.
Em um comunicado difundido em Nova York, o general Gaye, chefe do gabinete integrado da ONU para a consolidação da paz na República Centro-africana (BINUCA), "incentiva os membros da Comissão Nacional de Transição (CNT, Parlamento provisional) a se mobilizar para eleger um novo executivo de transição". No texto, pede às autoridades e à população "para demonstrar calma e maturidade". "Os avanços registrados na segurança de Bangui (...) são reais e devem ser preservados, mas persistem ameaças sérias", afirmou o general Gaye.
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A ONU e seus aliados no campo humanitário "estão mobilizados a dar assistência urgente a dois milhões de pessoas que precisam dela em todo o país", destaca o comunicado.
Bangui viveu mais uma noite de violência e saques após a renúncia de Djotodia e, embora com o passar das horas a calma aparentemente tenha retornado, a situação permanecia tensa.
A renúncia do presidente deixa o país sem executivo até a eleição de um novo presidente por parte do CNT, integrado por 135 membros de diferentes partidos políticos, da sociedade civil e instituições públicas que foram nomeados depois de Djotodia assumir, em março.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reivindicou nesta sexta-feira à União Africana que fizesse intervir o quanto antes a Misca, força pan-africana com presença na RCA.
Segundo Ban, "a situação se agravou" no paós apesar da mobilização de 3.500 soldados africanos e 1.600 militares franceses.