Após a renúncia em bloco do gabinete, durante a tarde, Maduro confirmou a permanência dos ministros da Justiça, Miguel Rodríguez, Defesa, almirante Carmen Meléndez, Comunicação, Delcy Rodríguez, e da Mulher, Andreína Tarazona, além de parte do Comando Estratégico Operacional.
O presidente designou Antonio "El Potro" Álvarez para a pasta dos Esportes, Héctor Rodríguez - ex-ministro da Juventude - para o ministério da Educação Superior; e o general Wilmer Barrientos - ex-secretário da Presidência - para o ministério da Indústria.
"São movimentos necessários para ajustar, melhorar a marcha (...) ajustes para seguir com a luta pela paz em nossa pátria e fortalecer nossa Venezuela amada e querida", afirmou Maduro.
[SAIBAMAIS]
Durante a tarde, Maduro havia recebido "as cartas de todos os ministros entregando os cargos para facilitar a renovação do governo neste ano que se inicia".
Maduro venceu a eleição de abril com uma estreita margem de votos - apenas 1,5% dos votos. O resultado das urnas é, até hoje, contestado pela oposição.
Seu primeiro ano de governo foi marcado por um forte aumento da inflação, que encerrou o ano em 56%; pelo aumento do dólar no mercado paralelo ilegal até superar em dez vezes a cotação oficial; além de uma crise no abastecimento. Todos esses problemas foram definidos pelo governo como fruto de "uma guerra econômica da burguesia".
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O anúncio de Maduro foi feito em um momento de comoção nacional pelo assassinato da ex-miss e atriz Mónica Spear e de seu marido, Thomas Berry, em um país com uma das taxas de homicídios mais altas do mundo.