Karachi - Pela primeira vez na história do Paquistão, uma mulher foi nomeada nesta segunda-feira (30/12) magistrada em um tribunal federal islâmico, uma instituição cujo papel é velar para que todas as leis deste país muçulmano com mais de 180 milhões de pessoas sejam de acordo com a sharia.
"Hoje foi um juramento histórico, já que uma juíza se uniu às fileiras da corte islâmica", declarou à AFP Agha Rafiq Ahmed, o presidente dos tribunais islâmicos federais do país. "Nada na Constituição proíbe que uma mulher esteja à frente de um tribunal islâmico e não fazemos qualquer discriminação entre homens e mulheres", declarou o dirigente.
"Tomei esta iniciativa pensando que assim será enviada uma mensagem ao resto do mundo de que somos pessoas inteligentes e também para dissipar falsas ideias sobre o Paquistão e a religião muçulmana", acrescentou.