Pequim - Uma assembleia provincial chinesa anunciou, neste sábado (28/12), a destituição de 56 de seus membros por suspeita de corrupção, acusando-os de terem dado propina a representantes de uma assembleia municipal.
[SAIBAMAIS]A Assembleia Popular da Província de Hunan (na região central do país), órgão "legislativo" que ratifica e adapta as decisões do Partido Comunista Chinês (PCC) em nível regional, destituiu 56 de seus 763 membros, informou a assembleia em um comunicado publicado em sua página na internet.
De acordo com os resultados de uma investigação preliminar divulgados neste sábado pela agência oficial de notícias, Xinhua, estes representantes provinciais ofereceram subornos a 518 membros da Assembleia Popular de Hengyang, a segunda maior cidade da província, e a outros 68 funcionários locais.
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Os valores pagos a esses funcionários municipais, que têm o poder de nomear seus representantes na assembleia provincial, chegam a 13 milhões de euros, de acordo com a Xinhua. Além disso, as autoridades consideram que os resultados das eleições internas realizadas no início de 2013 teriam sido falsificados.
Depois desta decisão da assembleia provincial, 512 funcionários municipais envolvidos no esquema apresentaram sua renúncia, informou a agência Xinhua. O presidente chinês, Xi Jinping, à frente do Partido Comunista desde novembro de 2012, é responsável por uma forte campanha contra a corrupção no país.