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Hollande pede à ONU papel mais importante na República Centro-Africana

O presidente francês "destacou que a ação da França está destinada a proteger o conjunto da população centro-africana dos abusos cometidos, sem discriminação"



Nesta sexta, vários militares franceses estavam nas ruas de Bangui, a capital centro-africana. À noite, ainda se ouvia disparos, alimentando a confusão e o pânico entre os moradores.

O balanço de vítimas não para de crescer. A Cruz Vermelha ainda não dispõe de um balanço completo, mas alguns cálculos preliminares apontam que mais de mil pessoas já morreram por disparos, ou por ataques de armas brancas, na República Centro-Africana desde 5 de dezembro.

Desde o início da intervenção francesa, a violência interconfessional se multiplicou entre as milícias cristãs "anti-balaka" e Seleka, o ex-grupo rebelde de maioria muçulmana que expulsou do poder o presidente François Bozizé, em março de 2013.