Depois dos peritos franceses, ontem foi a vez de especialistas russos rejeitarem a possibilidade de o líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004, ter sido envenenado. No laudo sobre o exame das amostras dos restos mortais de Arafat, a equipe liderada por Vladimir Uiba, chefe da Agência Federal de Análises Biológicas da Rússia, concluiu que o óbito decorreu de causas naturais.
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O cadáver de Arafat foi exumado em novembro de 2012. Na ocasião, cientistas da Rússia, França e Suíça coletaram amostras para analisar a denúncia de envenenamento com polônio-210. Apenas os suíços respaldaram a possibilidade, afirmando que havia uma concentração anormal de polônio nas costelas e na pélvis do líder palestino. Em relatório divulgado em setembro passado, os especialistas destacaram ter até 83% de confiança de que houve envenenamento.