Os chineses lembraram, na quinta-feira (26/12), o 120; aniversário de Mao Tsé-tung, fundador da República Popular da China, com celebrações mais modestas do que em anos anteriores. Embora milhares de admiradores tenham se mobilizado para prestar homenagens ao ex-líder comunista ; que governou o país por 27 anos, até sua morte em 1976 ;, o presidente Xi Jinping defendeu contenção de gastos com os festejos. Em visita ao mausoléu de Mao, o mandatário afirmou que o mentor da China foi uma ;grande pessoa;, mas não um ;deus;. ;Não se pode venerá-los (os líderes do passado) como deuses, não se pode impedir que o povo aponte seus erros apenas porque são grandes personagens. Tampouco podemos apagar suas conquistas históricas apenas porque cometeram erros;, acrescentou Xi.
Para o presidente, que reverenciou os restos mortais de Mao na companhia dos sete integrantes do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, os erros do ex-líder ;devem ser vistos e analisados de forma abrangente, historicamente;. De acordo com a agência estatal de notícias Xinhua, a cúpula do regime comunista curvou-se três vezes diante de uma estátua e prestou homenagens ao corpo embalsamado, ;evocando os grandes feitos do camarada Mao Tsé-tung;.