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Congresso dos Estados Unidos está pior que nunca, segundo pesquisa

O 113° Congresso aprovou um acordo sobre o orçamento antes do recesso das festas de fim de ano, mas apenas 60 projetos se transformaram em lei durante esta primeira legislatura

Washington - Dois terços dos norte-americanos consideram que o Congresso atual é o pior que já tiveram, enquanto 75% criticaram a inação do Legislativo, mostrou nesta terça-feira uma pesquisa realizada pela CNN/ORC.

As opiniões negativas se dirigiram contra os principais legisladores de ambos os partidos no Congresso, com 52% dos entrevistados considerando que as decisões dos democratas levaram o país na direção errada, um pouco menos que os 54% para as políticas lideradas pelos republicanos.

Sobre as decisões do presidente democrata Barack Obama, 54% dos entrevistados responderam o mesmo.

O 113; Congresso aprovou um acordo sobre o orçamento antes do recesso das festas de fim de ano, mas apenas 60 projetos se transformaram em lei durante esta primeira legislatura.

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Segundo a CNN, com a estagnação política previsível para 2014, quando haverá eleições de metade de mandato, o Congresso atual poderia passar a ser o menos produtivo das últimas quatro décadas.

Sessenta e oito por cento dos entrevistados disseram que o Congresso atual era o pior de sua vida, com apenas 28% contrários a esta ideia.

A opinião negativa sobre o Congresso "existe entre todos os subgrupos demográficos e políticos. Mulheres, homens, ricos, pobres, jovens e velhos, todos pensam que o Congresso deste ano foi o pior que lembram", disse a encarregada de pesquisas da CNN, Keating Holland.

"Os norte-americanos mais velhos - que conheceram mais legislaturas - têm uma visão mais negativa do 113; Congresso que os norte-americanos mais jovens. Republicanos, democratas e independentes também concordam que foi a pior legislatura de suas vidas".

Segundo a pesquisa, 73% dos norte-americanos disseram que o Congresso não fez nada até agora para resolver os problemas que o país enfrenta, enquanto um em cada quatro pessoas disse o contrário.

O estudo foi feito por telefone entre 16 e 19 de dezembro com 1.035 adultos de todo o país e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.