El Cairo - O Ministério Público egípcio ordenou nesta quinta-feira a prisão por "pertencimento a organização terrorista" de 18 membros da Irmandade Muçulmana, grupo do presidente islamita Mohamed Mursi, deposto em julho pelo exército, informou a agência Mena.
Na quarta-feira, o governo, instaurado pelo exército, acusou a Irmandade Muçulmana de um atentado que foi reivindicado por um grupo jihadista sem vínculo aparente com a confraria e os declarou uma organização terrorista, o que deixa centenas de milhares de membros sob o regime de uma lei antiterrorista.
[SAIBAMAIS]
Sete dos acusados foram detidos em Alexandria (norte) e presos por um período de 15 dias no âmbito da investigação. Entre eles figura o filho de um dos líderes do movimento islamita.
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A agência acrescenta que outras 11 pessoas foram presas na província de Sharqiya, no delta do Nilo, por "pertencimento e promoção das ideias de uma organização terrorista". Na mesma província, outras 16 pessoas foram detidas por terem distribuído panfletos que incitam a violência.