"Mais de 450 membros da Irmandade Muçulmana presos políticos e próximos a Mursi iniciaram uma greve de fome para denunciar o tratamento desumano na prisão", anunciou pelo Twitter o grupo, reprimido severamente pelo poder atual. "Muitos presos políticos da Irmandade Muçulmana têm proibidas as visitas de familiares, a assistência jurídica, os cuidados médicos e (moram) em celas superlotadas e insalubres", disse ela.
[SAIBAMAIS]Entre os que iniciaram esta greve de fome estão Esam al Arian, número dois do partido da Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Mohamed Beltagi, um ex-parlamentar, e Jairat al Shater, que era considerado o verdadeiro ;homem forte; da confraria.
Após o golpe de julho passado, que depôs o presidente islamita, o novo poder nomeado pelo exército reprimiu de forma sangrenta os manifestantes pró-Mursi, particularmente desde 14 de agosto, quando policiais e soldados mataram centenas de partidários, ao dispersar um protesto no Cairo. Desde então, mais de mil manifestantes morreram.