Bangcoc - Cento e cinquenta mil manifestantes paralisaram neste domingo o centro de Bangcoc para exigir a renúncia do governo da Tailândia, um dia depois de o principal partido opositor ter anunciado um boicote às eleições legislativas. Os manifestantes, que pedem a renúncia da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, concentraram-se em diversos pontos de Bangcoc na tarde de hoje, paralisando a capital, informou à AFP o Centro para a Administração da Paz e Ordem.
Mil pessoas, principalmente mulheres, estavam concentradas em frente à residência da premier, que se encontra no nordeste do país, região que apoia seu partido, o Puea Thai. Manifestantes gritavam "Yingluck, vá embora", sob o olhar de dezenas de policiais desarmados.
A chefe de governo anunciou, no começo de dezembro, a organização de eleições antecipadas em fevereiro de 2014, após semanas de crise política e a renúncia em massa de deputados da oposição.
Em Bangcoc, pelo menos 50 mil pessoas participaram de uma passeata liderada por Suthep Thaugsuban, principal líder da mobilização, em direção ao local onde deverá acontecer um ato gigante.
Os manifestantes exigem a renúncia da primeira-ministra, acusada de ser uma marionete de seu irmão Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro, deposto em 2006 por um golpe de Estado. Segundo eles, Shinawatra continua a governar o país, mesmo no exílio.
Além disso, o auto-proclamado Comitê de Reforma Democrática Popular pede a substituição do governo por um "conselho do povo" por 18 meses, até a realização de novas eleições. "O povo quer reformas antes das eleições", declarou Suthep Thaugsuban, em meio a aplausos, perto do maior centro comercial da capital. "Hoje, fechamos Bangcoc. Se o governo não renunciar, iremos paralisar a capital por um dia inteiro. Se ainda resistir, fecharemos por um mês", ameaçou.
O Partido Democrata, principal legenda da oposição tailandesa, anunciou ontem um boicote às eleições legislativas propostas pela premier para resolver a crise, que poderia acentuar as divisões, em uma sociedade já dividida entre prós e anti-Shinawatra, segundo analistas. "Se não abraçarmos o sistema democrático, o que abraçaremos?", questionou a primeira-ministra neste domingo, ante a decisão da oposição. "Se não aceitas o governo, aceite, pelo menos, o sistema."
O Exército, elemento essencial nesta monarquia constitucional, que vivenciou 18 tentativas de golpe de Estado desde 1932, não tomou partido.
O polêmico líder da oposição, Suthep, é investigado por assassinato por seu papel em uma crise anterior, na primavera de 2010, que causou 90 mortes.
Abhisit Vejjajiva, líder do Partido Democrata, também é investigado por assassinato.
O Partido Democrata, que nunca conquistou a maioria em uma eleição nos últimos 20 anos, boicotou a votação de 2006. O partido no poder, Puea Thai, é o favorito para as próximas eleições.
Mil pessoas, principalmente mulheres, estavam concentradas em frente à residência da premier, que se encontra no nordeste do país, região que apoia seu partido, o Puea Thai. Manifestantes gritavam "Yingluck, vá embora", sob o olhar de dezenas de policiais desarmados.
A chefe de governo anunciou, no começo de dezembro, a organização de eleições antecipadas em fevereiro de 2014, após semanas de crise política e a renúncia em massa de deputados da oposição.
Em Bangcoc, pelo menos 50 mil pessoas participaram de uma passeata liderada por Suthep Thaugsuban, principal líder da mobilização, em direção ao local onde deverá acontecer um ato gigante.
Os manifestantes exigem a renúncia da primeira-ministra, acusada de ser uma marionete de seu irmão Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro, deposto em 2006 por um golpe de Estado. Segundo eles, Shinawatra continua a governar o país, mesmo no exílio.
Além disso, o auto-proclamado Comitê de Reforma Democrática Popular pede a substituição do governo por um "conselho do povo" por 18 meses, até a realização de novas eleições. "O povo quer reformas antes das eleições", declarou Suthep Thaugsuban, em meio a aplausos, perto do maior centro comercial da capital. "Hoje, fechamos Bangcoc. Se o governo não renunciar, iremos paralisar a capital por um dia inteiro. Se ainda resistir, fecharemos por um mês", ameaçou.
O Partido Democrata, principal legenda da oposição tailandesa, anunciou ontem um boicote às eleições legislativas propostas pela premier para resolver a crise, que poderia acentuar as divisões, em uma sociedade já dividida entre prós e anti-Shinawatra, segundo analistas. "Se não abraçarmos o sistema democrático, o que abraçaremos?", questionou a primeira-ministra neste domingo, ante a decisão da oposição. "Se não aceitas o governo, aceite, pelo menos, o sistema."
O Exército, elemento essencial nesta monarquia constitucional, que vivenciou 18 tentativas de golpe de Estado desde 1932, não tomou partido.
O polêmico líder da oposição, Suthep, é investigado por assassinato por seu papel em uma crise anterior, na primavera de 2010, que causou 90 mortes.
Abhisit Vejjajiva, líder do Partido Democrata, também é investigado por assassinato.
O Partido Democrata, que nunca conquistou a maioria em uma eleição nos últimos 20 anos, boicotou a votação de 2006. O partido no poder, Puea Thai, é o favorito para as próximas eleições.