Bengasi - Pelo menos 13 pessoas morreram na madrugada deste domingo em um ataque suicida contra o posto de controle de Al-Srir, a 50 km de Benghazi (leste), anunciaram fontes da segurança e testemunhas. O governo decretou três dias de luto no país. Nos últimos meses, os ataques contra as forças da ordem se multiplicaram nessa região. "Treze pessoas morreram, e 17 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba", informou Moetez al-Aguri, um policial que estava no posto de controle no momento do ataque.
Segundo ele, o número de mortos pode aumentar. "Sete corpos foram identificados, mas outros foram destruídos na explosão do veículo conduzido por um desconhecido", disse.
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Feridos foram levados para o Hospital Al-Morj de Tokra (70 km a leste de Benghazi). Já o centro hospitalar de Benghazi recebeu quatro corpos e pedaços de corpos que podem pertencer ao suicida. Três feridos estão internados na Unidade de Terapia Intensiva. No momento do atentado, civis estavam sendo revistados, segundo a mesma fonte. Uma testemunha relatou que a explosão deixou uma enorme cratera.
O chefe do posto de controle, Fraj al-Abdelli, que foi ferido no ataque, explicou que sua unidade prendeu no final de novembro quatro pessoas do leste do país em posse de armas, dinheiro e explosivos.
Durante o transporte desses homens para um quartel das forças especiais em Benghazi, o comboio foi vítima de um ataque, no qual três soldados morreram. Desde então, esse posto tem recebido várias ameaças, segundo al-Abdelli.
Especialistas líbios e estrangeiros têm atribuído os ataques no leste do país a grupos islâmicos, entre eles o Ansar Asharia. Por medo de represálias, acreditam os especialistas consultados pela AFP, as autoridades preferem não acusar esses grupos de forma direta, já que são fortemente armados.
Com esse atentado suicida, o "modus operandi" dos agressores parece se diversificar, no momento em que cidades até então poupadas viram alvo.
Em Tobruk, por exemplo, cidade no extremo leste do país, um homem foi morto na quinta-feira na explosão de seu carro. Na sexta, o chefe do serviço de inteligência militar de Benghazi foi assassinado quando visitava seus familiares, em Derna.
Depois da revolução que derrubou o regime de Muammar Kadhafi em 2011, o leste da Líbia, especialmente Benghazi, mergulhou em uma espiral de violência. Benghazi se tornou palco da violência constante dirigida a policiais, juízes, militares, jornalistas, ou expatriados. Ataques constantes na capital e em Derna já deixaram mais de 300 mortos.
Segundo ele, o número de mortos pode aumentar. "Sete corpos foram identificados, mas outros foram destruídos na explosão do veículo conduzido por um desconhecido", disse.
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Feridos foram levados para o Hospital Al-Morj de Tokra (70 km a leste de Benghazi). Já o centro hospitalar de Benghazi recebeu quatro corpos e pedaços de corpos que podem pertencer ao suicida. Três feridos estão internados na Unidade de Terapia Intensiva. No momento do atentado, civis estavam sendo revistados, segundo a mesma fonte. Uma testemunha relatou que a explosão deixou uma enorme cratera.
O chefe do posto de controle, Fraj al-Abdelli, que foi ferido no ataque, explicou que sua unidade prendeu no final de novembro quatro pessoas do leste do país em posse de armas, dinheiro e explosivos.
Durante o transporte desses homens para um quartel das forças especiais em Benghazi, o comboio foi vítima de um ataque, no qual três soldados morreram. Desde então, esse posto tem recebido várias ameaças, segundo al-Abdelli.
Especialistas líbios e estrangeiros têm atribuído os ataques no leste do país a grupos islâmicos, entre eles o Ansar Asharia. Por medo de represálias, acreditam os especialistas consultados pela AFP, as autoridades preferem não acusar esses grupos de forma direta, já que são fortemente armados.
Com esse atentado suicida, o "modus operandi" dos agressores parece se diversificar, no momento em que cidades até então poupadas viram alvo.
Em Tobruk, por exemplo, cidade no extremo leste do país, um homem foi morto na quinta-feira na explosão de seu carro. Na sexta, o chefe do serviço de inteligência militar de Benghazi foi assassinado quando visitava seus familiares, em Derna.
Depois da revolução que derrubou o regime de Muammar Kadhafi em 2011, o leste da Líbia, especialmente Benghazi, mergulhou em uma espiral de violência. Benghazi se tornou palco da violência constante dirigida a policiais, juízes, militares, jornalistas, ou expatriados. Ataques constantes na capital e em Derna já deixaram mais de 300 mortos.