Nova York - Um grupo invadiu, nesta quinta-feira (19/12), uma base da ONU que abrigava civis no Sudão do Sul, anunciou um porta-voz da organização, manifestando seu temor de que estejam mortos.
Jovens da etnia Lou Nuer entraram na base em Akobo, no estado de Jonglei, disse à imprensa o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq. "Houve um confronto", advertiu. "Tememos que tenham tido mortes, mas não podemos confirmar quem, nem quantos", disse.
Esse ataque foi o último de que se tem notícia, no momento em que aumenta no Sudão do Sul o conflito entre os seguidores do presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e do ex-vice-presidente Riek Machar, um Nuer.
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Haq também falou de informações ainda não confirmadas de vários estudantes assassinados por forças de segurança na Universidade Juba, na capital do país, na quarta-feira. Centenas de estudantes haviam permanecido no campus da universidade e pediram proteção da ONU, explicou.
Entre 2 mil e 5 mil civis se reuniram em outra área de Juda, conhecida como o complexo Kator, e também pediram ajuda à missão da ONU no Sudão do Sul, acrescentou Haq. Segundo ele, centenas de pessoas teriam morrido nos confrontos esta semana entre facções do Exército leais a Salva Kiir e a Riek Machar.