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Michelle Bachelet marca limites em coalizão: 'eu vou tomar as decisões'

Em sua primeira entrevista coletiva à imprensa depois de ter sido eleita, Bachelet explicou qual ia ser o papel dos partidos políticos que fazem parte de sua coalizão no futuro governo

Santiago - A socialista Michelle Bachelet, eleita domingo presidente do Chile pela segunda vez, ressaltou nesta segunda-feira (16/12) que vai ter a última palavra em seu governo, depois de ter sido eleita com o apoio de uma ampla coalizão política.

Em sua primeira entrevista coletiva à imprensa depois de ter sido eleita com 62,1% dos votos no segundo turno, derrotando a direitista Evelyn Matthei, Bachelet explicou qual ia ser o papel dos partidos políticos que fazem parte de sua coalizão no futuro governo.

Para as eleições presidenciais, Bachelet recebeu o apoio da frente Nova Maioria, que reúne socialistas, democrata-cristãos e comunistas que têm visões diferentes em relação a temas como o aborto e a união entre pessoas do mesmo sexo. Nesta quarta, líderes desses partidos políticos visitaram a mandatária eleita.

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"Eles me deram todo o seu apoio e também todo o respeito para as decisões que vou tomar", afirmou Bachelet, em uma coletiva de imprensa no seu centro de campanha. "A coalizão política que me apoiou é uma coisa, mas a formação do governo vai ser definida por mim", acrescentou.

Bachelet se comprometeu também a anunciar a formação de seu gabinete no final de janeiro. Segundo ela, o seu gabinete será formado "pelas melhores pessoas em cada área", independentemente de seu gênero. "No final de janeiro vou revelar o gabinete e depois vou escolher os ou as melhores que me representem em diferentes áreas", afirmou.