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Snowden espera que vazamentos de documentos melhorem a transparência

O fugitivo Snowden, segundo atrás do papa Francisco na lista de pessoas do ano da Time, declarou à revista que escolheu desafiar suas obrigações quando soube do alcance dos programas de vigilância secreta



"A NSA, é claro, não é a Stasi", afirmou Snowden em referência ao órgão de inteligência da antiga Alemanha Oriental (RDA) que espionou grande parte de sua população com fins políticos.

Mas afirmou que o perigo é que os meios tecnológicos a serviço das agências de espionagem conduzam a uma vigilância generalizada.

Snowden declarou à revista que espera que suas revelações ajudem a trazer mudanças obrigando o público, a comunidade tecnológica, a justiça, o Congresso e o braço executivo americano a repensarem a situação.

"O presidente pode utilizar de maneira plausível o mandato de conhecimento público para reformar estes programas a padrões razoáveis" com o objetivo de assegurar que a NSA não vigie simples cidadãos e que outros governos também não o façam.