"Como consequência dos problemas econômicos que o mundo sofre atualmente, muitos países reduziram seu apoio à pesquisa (...) Isso é algo lamentável. Hoje em dia, é mais importante do que nunca continuar e aumentar o apoio à pesquisa, em particular à pesquisa de base", destacou Heldin, que também lembrou Mandela.
Vencedora do Nobel de Literatura e 13; mulher a ser premiada, a canadense Alice Munro, de 82 anos, não estava presente na cerimônia e foi representada pela filha Jenny, que recebeu a distinção em seu nome.
Três acadêmicos americanos - Robert Shiller, Eugene Fama e Lars Peter Hansen - receberam o Nobel de Economia por sua pesquisa em mercados financeiros, concretamente sobre os preços dos ativos financeiros, ajudando a explicar boa parte da crise atual.
Hansen alertou para a necessidade "de ensinar economia às crianças e jovens".
O prêmio de Medicina foi entregue a outro trio de cientistas americanos, um deles de origem alemã.
James Rothman, Randy Schekman e Thomas Suedhof dividiram o Nobel por seu trabalho pioneiro sobre o sistema de transporte das células no corpo, o que permitiu avançar nas pesquisas sobre a diabetes, transtornos imunológicos e outras enfermidades.
[SAIBAMAIS]O britânico Peter Higgs e o belga François Englert foram premiados com o de Física, pela descoberta, em 2012, da partícula chamada de ;bóson; de Higgs, que explica a origem da massa das partículas elementares.
O prêmio de Química foi para Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel, de origem austríaca, britânica e israelense, respectivamente, embora o trio também se considere americano.
Seu trabalho premiado estuda modelos multi-escala para sistemas químicos complexos, com o qual, graças a computadores, é possível prever reações químicas.
O Prêmio Nobel consiste em uma medalha de ouro, um diploma, e uma concessão de oito milhões de coroas suecas (cerca de 890.000 euros, ou seja, pouco mais de um milhão e duzentos dólares).
À noite, os premiados foram recebidos com um banquete presidido pelo rei, com a presença de cerca de 1.300 convidados.
Em Oslo, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em pleno processo de desmantelamento do arsenal químico sírio, que deve começar a ser destruído antes do final de janeiro.