Akerson afirmou que o que se fala sobre a GM ser um "clube do bolinha" é muito antigo e observou que várias das principais divisões da GM são lideradas por mulheres, que correspondem a 25% dos funcionários das fábricas da empresa. Barra "foi escolhida por seu talento, não pelo gênero", disse Akerson a repórteres em uma conferência telefônica.
"Ela cresceu na companhia, trabalhou no chão de fábrica, administrou fábricas e depois, a maior e mais complexa parte de nossos negócios que é o desenvolvimento global dos produtos e a administração da cadeia global de fornecimento".
Akerson planejava se aposentar em meados de 2014, mas antecipou sua saída porque sua esposa sofre de câncer em estágio avançado.
Mary Barra se une a uma lista crescente de mulheres CEOs em uma ampla faixa de setores dos EUA. Entre elas estão Virginia Rometty, da IBM; Meg Whitman, da Hewlett-Packard; Patricia Woertz da Archer Daniels Midland; Ellen Kullman da DuPont e Marissa Mayer, da Yahoo.
A nomeação de Barra também se destacou da de outros líderes recentes da GM por outro motivo, segundo a Barclays: sua experiência como engenheira.
"Vemos esse anúncio de forma positiva, já que marca a primeira vez em muito tempo que a GM está sendo controlada por uma engenheira", disse a Barclays.
Segundo analistas, os maiores desafios que Barra enfrentará incluem melhorar o desempenho da GM na Europa, devido à fragilidade econômica da região e manter sua posição na China, um importante mercado, em crescimento. Eles também desejam ver maiores retornos para os acionistas por meio dos dividendos e um programa de recompra de ações.