"O acordo visa promover a cooperação bilateral e reflete o longo histórico de cooperação entre os Estados Unidos e o Catar em matéria de segurança", acrescentou.
No comunicado, o Pentágono também destaca "a estreita relação entre os Estados Unidos e seus parceiros no Conselho de Cooperação do Golfo", ou seja, Catar, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait.
Na base militar de Udeid, colocada a disposição dos Estados Unidos pelo Catar, Hagel inspecionou o centro de comando e controle de tráfego aéreo sobre a Síria, no Golfo e Afeganistão.
À imprensa, Hagel admitiu diferenças táticas entre os Estados Unidos e seus aliados do Golfo, mas disse que compartilha os objetivos a serem alcançados.
Em visita a região desde quinta-feira, Hagel procura tranquilizar os aliados árabes de Washington sobre a presença militar americana no Golfo, de acordo com funcionários do Pentágono.
Hagel declarou no sábado que o acordo nuclear iraniano de 24 de novembro não afetaria a presença dos 35 mil soldados americanos na região.
Em seu encontro com o emir do Catar, o chefe do Pentágono reiterou que seu país ainda busca "impedir o Irã de possuir armas nucleares".
O conflito na Síria também foi discutido. "Reafirmo a nossa posição de apoio à oposição moderada", disse Hagel, no momento em que Washington teme um aumento da influência dos extremistas entre os rebeldes que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad.