"Para honrar a memória de nossos cidadãos que perderam a vida durante estes trágicos eventos, serão observados três dias de luto nacional a partir de 8 de dezembro", declarou o presidente Djotodia. Além disso, o presidente expressou suas condolências "a toda a população centro-africana".
Uma onda de violência deixou desde quinta-feira cerca de 300 mortos na capital, Bangui, segundo a Cruz Vermelha local. "Neste momento, a situação está sob o controle das forças de defesa e de segurança (...) Agora nada se opõe à retomada das atividades", afirmou Djotodia, que pediu aos seus compatriotas que retomem suas atividades sem medo.
"Presto uma homenagem especial a todos os países africanos irmãos que mandaram ajuda de várias formas desde que a crise explodiu", acrescentou.
"Também quero expressar meu mais sincero agradecimento e profunda gratidão à França, sobretudo ao presidente francês, François Hollande, que apoiou a causa da República Centro-Africana ante a comunidade internacional", acrescentou o presidente.
[SAIBAMAIS]
A República Centro-Africana está afundada no caos desde que a coalizão rebelde Seleka, majoritariamente muçulmana, depôs o presidente François Bozizé, em março.
Um governo de transição liderado por um ex-rebelde perdeu posteriormente o controle do país, e grupos rivais cristãos e muçulmanos protagonizam desde então confrontos sangrentos.
Leia mais notícias em Mundo
Após a autorização da ONU, o exército francês lançou a operação Sangaris, em apoio a uma força africana já presente. Paris anunciou no sábado que o contingente francês será de 1.600 soldados, 400 a mais que o previsto anteriormente.