Atualmente, a Carta Magna não traz qualquer definição sobre o casamento. As seções eleitorais fecharam às 18H00 GMT (16H00 Brasília) e o índice de participação era calculado em 26,75%. A Igreja Católica, muito influente neste país de 4,2 milhões de habitantes e membro da União Europeia, apoiou a realização do referendo.
O governo de centro-esquerda, defensores dos direitos humanos e figuras destacadas da sociedade croata insistiram nos últimos dias para que a população rejeitasse a emenda. Vários ativistas advertiram para a possibilidade de uma "avalanche" de iniciativas similares contra os direitos das minorias.
Em 2002, a primeira Parada do Orgulho Gay (Gay Pride) realizada na Croácia foi marcada por confrontos e agressões praticadas por extremistas, mas desde então a homofobia tem diminuído no país. Em 2003, a Croácia concedeu aos homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais que vivem em união estável, incluindo a comunhão parcial de bens.