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Estados Unidos operam 'normalmente' na zona aérea chinesa

"Continuaremos sendo sócios dos nossos aliados na região e operando normalmente", declarou o porta-voz do Departamento americano da Defesa

O Pentágono garantiu nesta sexta-feira que as Forças militares americanas vão continuar operando "normalmente" no espaço aéreo sobre o arquipélago em litígio entre Japão e China, após Pequim anunciar a decolagem de vários caças para vigiar os aparelhos que sobrevoam a região.


"Temos voos que passam pelo espaço aéreo internacional através do Pacífico, incluindo a zona que Pequim entende" sob seu controle aéreo, declarou o coronel Steve Warren, responsável do serviço de imprensa do Pentágono.


"Estes voos são coerentes com as políticas americanas, conhecidas de longa data, sobre a liberdade de navegação em muitas partes do mundo", disse o coronel Warren, acrescentando que "os Estados Unidos operam e seguirão operando normalmente nesta zona".


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Mais cedo, o tenente-coronel Eric Brine destacou que "continuaremos sendo sócios dos nossos aliados na região e operando normalmente". Um pouco antes, citando um funcionário de alta patente da Força Aérea chinesa, a agência de notícias Nova China havia anunciado em Pequim que "vários aviões de combate foram enviados de urgência para verificar a identidade" de aviões americanos e japoneses. Aparelhos de ambas as bandeiras entravam na zona de identificação de defesa aérea estabelecida no último fim de semana.


Citado pela Nova China, Shen Jinke disse que a patrulha chinesa, que incluía pelo menos dois caças, identificou dois aviões de vigilância americana e dez aparelhos japoneses, entre eles um avião de combate F-15. No último sábado, as autoridades chinesas instauraram unilateralmente uma Zona Aérea de Identificação (ZAI) sobre uma grande parte do mar da China Oriental, entre a Coreia do Sul e Taiwan, que inclui um pequeno arquipélago controlado por Tóquio, as ilhas Senkaku, reivindicadas por Pequim.