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Manifestantes invadem sede do Exército na Tailândia contra chefe de governo

Há um mês, manifestantes organizam protestos regulares contra a chefe de governo e de seu irmão. Mas esta semana a mobilização ganhou força com a ocupação de vários prédios oficiais, incluindo o Ministério das Finanças



Uma possibilidade que não é absurda em um país que viveu 18 golpes de Estados ou tentativas desde o estabelecimento da monarquia constitucional, em 1932. Milhares de outros manifestantes fizeram uma passeata em direção à sede do partido Puea Thai no poder. A situação no início desta tarde era tensa em frente ao prédio protegido por dezenas de policiais, segundo jornalistas da AFP. A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida segundo os manifestantes para permitir a volta do irmão de Yingluck e evitar uma condenação a dois anos de prisão por fraude financeira.

Após semanas de mobilização, os manifestantes não dão mostras de desistência, e para esta sexta-feira novas manifestações estão previstas. As manifestações são as mais importantes desde 2010, quando 100.000 partidários de Thaksin, os "camisas vermelhas", ocuparam o centro de Bangcoc durante dois meses para reclamar a saída do governo da época, dirigida pelo democrata Abhisit Vejajiva.