Uma série de ataques matou 31 pessoas esta quinta-feira (28/11), segundo fontes médicas e das forças de segurança. Civis e membros das forças de segurança morreram nestes ataques contra mercados, postos de ônibus, uma loja de campanha funerária ou o comboio de um alto funcionário policial.
Na província da Babilônia, ao sul de Bagdá, vários carros-bomba explodiram em Hilla e as cidades de seus arredores, deixando seis mortos e dezenas de feridos mais. Em Tikrit (norte), o chefe da polícia da província de Saladino, o general Yuma al Dulami, saiu ileso de um atentado com carro-bomba contra ele, mas três civis morreram e outras duas pessoas ficaram feridas.
Também em Saladino, um atentado suicida com carro-bomba ocorreu perro de um controle da polícia na cidade de Samarra, matando três policiais e deixando outros três feridos.
Outros dois ataques com carros-bomba nesta província, onde a maioria da população é sunita, e outros dois na de Wasit, onde a maioria da população é xiita, deixaram um total de três mortos e 15 feridos.
Posteriormente, na província de Saladino, combatentes que montaram uma falsa blitz mataram a tiros seis pessoas: um alto oficial do departamento iraquiano encarregado dos documentos de identidade e sua esposa, dois policiais e dois civis.
Em Bagdá, uma bomba colocada à beira de uma estrada estourou quando uma patrulha de milicianos contra a Al-Qaeda passavam, deixando dois mortos, inclusive um dos combatentes. Outras duas bombas mataram quatro na capital. Em Mossul (norte), ataques com armas deixaram quatro mortos.
No total, 27 pessoas morreram na quarta-feira em diferentes ataques no Iraque e foram descobertos os corpos de outros 19 na capital, eliminados a tiros.
Mais de 6.000 pessoas morreram em atos de violência em 2013 no Iraque, o maior número desde o conflito religioso entre xiitas e sunitas desde 2008, apesar do fortalecimento das medidas se segurança e várias operações contra os rebeldes.
Segundo um informe publicado em março, pelo menos 112 mil civis morreram no Iraque nos 10 anos que se passaram desde a invasão comendada pelos Estados Unidos em 2003 e que depôs o ditador Saddam Hussein.