Cairo - O Egito expulsou neste sábado (23/11) o embaixador da Turquia, após as declarações do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan condenando a repressão dos islamitas pelas novas autoridades egípcias, anunciou o Ministério das Relações Exteriores.
Além disso, o embaixador egípcio, chamado em 15 de agosto para retornar ao Cairo, não voltará para Ancara, e o nível da missão diplomática egípcia na Turquia será reduzido a apenas um encarregado, segundo o ministério.
As relações diplomáticas entre os dois países estão comprometidas desde a destituição e prisão pelo exército egípcio do presidente islamita Mohamed Mursi em 3 de julho, poucos dias depois de milhões de egípcios irem às ruas para exigir a saída do primeiro e único chefe de Estado eleito democraticamente no país.
Os manifestantes acusavam Mursi de querer islamizar a sociedade e concentrar o poder em favor da Irmandade Muçulmana, à qual pertence.
O embaixador turco Huseyin Avni Botsali foi convocado neste sábado a comparecer no Ministério egípcio das Relações Exteriores, onde foi informado que é "persona non grata" no país, indicou à AFP Badr Abdelaty, porta-voz do ministério.
Além disso, o embaixador egípcio, chamado em 15 de agosto para retornar ao Cairo, não voltará para Ancara, e o nível da missão diplomática egípcia na Turquia será reduzido a apenas um encarregado, segundo o ministério.
As relações diplomáticas entre os dois países estão comprometidas desde a destituição e prisão pelo exército egípcio do presidente islamita Mohamed Mursi em 3 de julho, poucos dias depois de milhões de egípcios irem às ruas para exigir a saída do primeiro e único chefe de Estado eleito democraticamente no país.
Os manifestantes acusavam Mursi de querer islamizar a sociedade e concentrar o poder em favor da Irmandade Muçulmana, à qual pertence.
O embaixador turco Huseyin Avni Botsali foi convocado neste sábado a comparecer no Ministério egípcio das Relações Exteriores, onde foi informado que é "persona non grata" no país, indicou à AFP Badr Abdelaty, porta-voz do ministério.
Esta decisão foi tomada devido às declarações de Erdogan que "constituem uma ingerência inaceitável nos assuntos internos do Egito e são uma provocação", acrescentou.
Erdogan, um islamo-conservador próximo de Mursi e da Irmandade Muçulmana, criticou a repressão sangrenta pelas novas autoridades dos partidários do presidente destituído e a perseguição sofrida pelos membros da Irmandade Muçulmana.
Desde o dia 15 de agosto, o dia após a dispersão sangrenta de manifestações pró-Mursi no Cairo, mais de mil pessoas foram mortas.
Erdogan condenou os "massacres de manifestantes pacíficos".
No mesmo dia, os dois países anunciaram a convocação de seus embaixadores para consultas. O embaixador turco retornou ao Cairo no início de setembro, mas o embaixador egípcio nunca mais voltou a Ancara.
Ancara e Cairo também cancelaram manobras navais conjuntas previstas para outubro.
Erdogan, um islamo-conservador próximo de Mursi e da Irmandade Muçulmana, criticou a repressão sangrenta pelas novas autoridades dos partidários do presidente destituído e a perseguição sofrida pelos membros da Irmandade Muçulmana.
Desde o dia 15 de agosto, o dia após a dispersão sangrenta de manifestações pró-Mursi no Cairo, mais de mil pessoas foram mortas.
Erdogan condenou os "massacres de manifestantes pacíficos".
No mesmo dia, os dois países anunciaram a convocação de seus embaixadores para consultas. O embaixador turco retornou ao Cairo no início de setembro, mas o embaixador egípcio nunca mais voltou a Ancara.
Ancara e Cairo também cancelaram manobras navais conjuntas previstas para outubro.