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China quer eliminar uso de tortura para obter confissões de suspeitos

Segundo comunicado, o comitê central do Partido Comunista Chinês decidiu "intensificar os esforços para proteger os direitos dos indivíduos para ver equidade e justiça em cada veredicto"

Pequim - O uso da tortura para obter a confissão de um suspeito, uma prática muito utilizada na China, "deve ser eliminado", afirmou nesta quinta-feira (22/11) a principal autoridade judicial do país. "Arrancar confissões de um suspeito sob tortura ou recorrer ao frio, fome, exposição a uma luz intensa, queimaduras, privação do sono ou a outros meios ilegais para obter confissões são práticas que devem ser eliminadas", afirma a Corte Popular Suprema Chinesa em sua conta oficial em um microblogs.

[SAIBAMAIS]Segundo um comunicado oficial divulgado semana passada, o comitê central do Partido Comunista Chinês (PCC) decidiu "intensificar os esforços para proteger os direitos dos indivíduos para ver equidade e justiça em cada veredicto". Também se comprometeu a "melhorar os mecanismos para evitar as acusações e confissões obtidas sob tortura". Além disso, decidiu limitar "gradualmente" o número de crimes punidos com a pena de morte e abolir os campos de trabalhos forçados.