Trípoli - Grupos armados de Trípoli e outros de Misrata, que tentavam entrar na capital líbia, travaram novos combates neste sábado (16/11), depois dos que deixaram 43 mortos e mais de 450 feridos na sexta-feira.
Os enfrentamentos deste sábado começaram logo no início da manhã quando milícias de Misrata, uma cidade cerca de 200 km a leste de Trípoli, atacaram uma base do Exército no subúrbio ocupada pelas milícias de Trípoli, deixando um morto e oito feridos, segundo o coronel Mosbah al-Harna, comandante dessa brigada que atua, em tese, seguindo ordens do Ministério da Defesa.
De acordo com o comandante citado pela agência de notícias líbia Lana, as milícias de Misrata saquearam o quartel-general do grupo, e deixaram o local levando veículos, armas e munições.
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Os enfrentamentos deste sábado começaram logo no início da manhã quando milícias de Misrata, uma cidade cerca de 200 km a leste de Trípoli, atacaram uma base do Exército no subúrbio ocupada pelas milícias de Trípoli, deixando um morto e oito feridos, segundo o coronel Mosbah al-Harna, comandante dessa brigada que atua, em tese, seguindo ordens do Ministério da Defesa.
De acordo com o comandante citado pela agência de notícias líbia Lana, as milícias de Misrata saquearam o quartel-general do grupo, e deixaram o local levando veículos, armas e munições.
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No início da tarde, os milicianos de Misrata tentaram entrar na capital, dando lugar a confrontos no subúrbio leste.
Outras colunas de Misrata já tinha conseguido entrar na madrugada de sexta para sábado na capital pelo sul, e grupos fortemente armados se mobilizaram no bairro residencial de Gharghur, no sul da capital, de onde os companheiros tinham sido expulsos na véspera ao término de violentos combates.
Segundo um fotógrafo da AFP, a estrada à beira-mar para que liga o centro da cidade ao leste foi fechada ao tráfego, enquanto homens armados de Trípoli em picapes equipadas com metralhadoras anti-aéreas se reuniam no acesso leste à capital.
Segundo testemunhas, confrontos eram travados em Tajura, a leste de Trípoli. O primeiro-ministro Ali Zeidan pediu "calma e o fim dos combates". Para ele, "a situação vai se complicar mais, se outros grupos conseguirem entrar na capital".
Ele tentou negociar para convencer os grupos armados de Misrata a voltarem para essa cidade. "As próximas horas e dias serão decisivos para a história da Líbia e para o êxito de sua revolução", indicou o governo em um comunicado.
A violência eclodiu na sexta-feira em Trípoli depois que a milícia de Misrata posicionada em Gharghur atirou contra manifestantes que protestavam pacificamente, exigindo a saída desse grupo da capital.
Em represália, homens armados expulsaram a milícia de seu QG, após intensos combates, e incendiaram o local.