Giporlos - Alimentos e ajuda médica começaram a chegar finalmente neste sábado (16/11) aos desesperados sobreviventes do tufão Haiyan nas Filipinas, mas os desafios logísticos para acessar as comunidades devastadas de ilhas remotas ainda são gigantescos.
A magnitude da destruição provocada pela passagem do supertufão em 8 de novembro ficou muito acima do esforço inicial dos socorristas, deixando milhões de pessoas nas ilhas de Leyte e Samar, as mais devastadas, sem casa, sem alimentos e água, assim como sem energia elétrica.
Um duto de ajuda foi estabelecido para canalizar a ajuda emergência aos desabrigados na cidade destruída de Tacloban, em Leyte, enquanto helicópteros decolavam do porta-aviões "USS George Washington" para transportar água e alimentos às zonas isoladas.
Em Giporlos, pequena cidade costeira de 12.000 habitantes ao leste de Samar, a ajuda chegou depois que um helicóptero pousou no pátio de uma escola destruída. "Estamos felizes, mas isto não é suficiente", disse a moradora Maria Elvie Depelco. "Aqui não há mais comida ou casas", completou.
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A ONU informou que mais de 170.000 pessoas receberam alimentos. A Cruz Vermelha e a organização Médicos Sem Fronteiras anunciaram que conseguirão instalar unidades móveis cirúrgicas em Tacloban até o fim da semana. "As pessoas precisam de tudo. O dinheiro não serve para nada", afirmou o porta-voz regional da Cruz Vermelha, Patrick Fuller. A declaração é confirmada por sobreviventes.
"Tenho dinheiro, mas não posso comer dinheiro. Preciso de remédios, mas não há farmácias abertas. Tenho fome, mas os alimentos que estavam armazenados acabaram", disse Beatrice Bisquera, de 91 anos. Em meio ao caos estabelecer um balanço de vítimas é difícil.
O balanço mais recente divulgado pelo governo registra 3.633 mortos, 1.179 desaparecidos e 12.500 feridos. A ONU anunciou 4.460 mortos.
Quase 13 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão, incluindo 1,9 milhão de desabrigados e 2,5 milhões que precisam de ajuda alimentar urgente, segundo a ONU. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com o destino das comunidades isoladas em 20 pequenas ilhas.
Frustrados com a lentidão da ajuda nos primeiros dias, muitos filipinos com parentes nos locais afetados decidiram viajar por conta própria com mantimentos.
Muitos países, ONGs e agências internacionais prometeram importantes ajudas financeiras e materiais, mas a ONU conseguiu obter até o momento apenas 72 milhões de dólares dos 301 milhões solicitados.
O Reino Unido, entre outros países, anunciou o envio de um navio e um helicóptero, assim como 48 milhões de dólares a mais de ajuda. O Japão prometeu US$ 30 milhões e a União Europeia 20 milhões.
Um duto de ajuda foi estabelecido para canalizar a ajuda emergência aos desabrigados na cidade destruída de Tacloban, em Leyte, enquanto helicópteros decolavam do porta-aviões "USS George Washington" para transportar água e alimentos às zonas isoladas.
Em Giporlos, pequena cidade costeira de 12.000 habitantes ao leste de Samar, a ajuda chegou depois que um helicóptero pousou no pátio de uma escola destruída. "Estamos felizes, mas isto não é suficiente", disse a moradora Maria Elvie Depelco. "Aqui não há mais comida ou casas", completou.
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A ONU informou que mais de 170.000 pessoas receberam alimentos. A Cruz Vermelha e a organização Médicos Sem Fronteiras anunciaram que conseguirão instalar unidades móveis cirúrgicas em Tacloban até o fim da semana. "As pessoas precisam de tudo. O dinheiro não serve para nada", afirmou o porta-voz regional da Cruz Vermelha, Patrick Fuller. A declaração é confirmada por sobreviventes.
"Tenho dinheiro, mas não posso comer dinheiro. Preciso de remédios, mas não há farmácias abertas. Tenho fome, mas os alimentos que estavam armazenados acabaram", disse Beatrice Bisquera, de 91 anos. Em meio ao caos estabelecer um balanço de vítimas é difícil.
O balanço mais recente divulgado pelo governo registra 3.633 mortos, 1.179 desaparecidos e 12.500 feridos. A ONU anunciou 4.460 mortos.
Quase 13 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão, incluindo 1,9 milhão de desabrigados e 2,5 milhões que precisam de ajuda alimentar urgente, segundo a ONU. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com o destino das comunidades isoladas em 20 pequenas ilhas.
Frustrados com a lentidão da ajuda nos primeiros dias, muitos filipinos com parentes nos locais afetados decidiram viajar por conta própria com mantimentos.
Muitos países, ONGs e agências internacionais prometeram importantes ajudas financeiras e materiais, mas a ONU conseguiu obter até o momento apenas 72 milhões de dólares dos 301 milhões solicitados.
O Reino Unido, entre outros países, anunciou o envio de um navio e um helicóptero, assim como 48 milhões de dólares a mais de ajuda. O Japão prometeu US$ 30 milhões e a União Europeia 20 milhões.