Varsóvia - A União Europeia e pequenos Estados insulares lamentaram nesta sexta-feira (15/11) a decisão do Japão de revisar drasticamente para baixo o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa devido à interrupção dos reatores nucleares após o acidente de Fukushima.
A União Europeia emitiu um comunicado em Varsóvia, onde é realizada desde segunda-feira a conferência das Nações Unidas sobre o clima, pedindo o Japão para levar em conta as consequências desta decisão, enquanto a Aliança de Pequenos Estados Insulares (Aosis) denunciou um "enorme passo atrás".
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O governo japonês abandonou seu objetivo anterior de redução dos gases de efeito estufa em 25% entre 1990 e 2020 para deixá-lo em "3,8% entre 2005 e 2020", o que equivale a um aumento de 3% com relação ao nível de 1990, segundo os cálculos da administração japonesa.
A UE reconheceu as dificuldades que o Japão enfrenta após o terremoto e o tsunami de março de 2011 e suas repercussões no setor nuclear.
Contudo, apesar de compreender a situação, os europeus esperam que "todos os países cumpram seus compromissos de redução e que os países desenvolvidos, em particular, continuem mostrando a liderança no assunto", segundo o comunicado da Comissão Europeia.
A Aosis, que reúne as nações mais vulneráveis diante do alta do nível da água, acusou o Japão de voltar atrás em suas promessas, feitas na Cúpula de Copenhague em 2009.
O tufão Haiyan, que devastou as Filipinas, só "é a última de uma série de catástrofes meteorológicas ligadas ao clima", disse Aosis em um comunicado.
"A menos que a comunidade internacional trabalhe junta para reduzir de forma urgente as emissões de gases de efeito estufa, sabemos que outros tufões como Hayan esperam na esquina", alertaram.
O ministro do Meio Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara, fará um anúncio oficial na próxima semana em Varsóvia sobre o novo objetivo de seu país em matéria de redução de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento do planeta.
A União Europeia emitiu um comunicado em Varsóvia, onde é realizada desde segunda-feira a conferência das Nações Unidas sobre o clima, pedindo o Japão para levar em conta as consequências desta decisão, enquanto a Aliança de Pequenos Estados Insulares (Aosis) denunciou um "enorme passo atrás".
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O governo japonês abandonou seu objetivo anterior de redução dos gases de efeito estufa em 25% entre 1990 e 2020 para deixá-lo em "3,8% entre 2005 e 2020", o que equivale a um aumento de 3% com relação ao nível de 1990, segundo os cálculos da administração japonesa.
A UE reconheceu as dificuldades que o Japão enfrenta após o terremoto e o tsunami de março de 2011 e suas repercussões no setor nuclear.
Contudo, apesar de compreender a situação, os europeus esperam que "todos os países cumpram seus compromissos de redução e que os países desenvolvidos, em particular, continuem mostrando a liderança no assunto", segundo o comunicado da Comissão Europeia.
A Aosis, que reúne as nações mais vulneráveis diante do alta do nível da água, acusou o Japão de voltar atrás em suas promessas, feitas na Cúpula de Copenhague em 2009.
O tufão Haiyan, que devastou as Filipinas, só "é a última de uma série de catástrofes meteorológicas ligadas ao clima", disse Aosis em um comunicado.
"A menos que a comunidade internacional trabalhe junta para reduzir de forma urgente as emissões de gases de efeito estufa, sabemos que outros tufões como Hayan esperam na esquina", alertaram.
O ministro do Meio Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara, fará um anúncio oficial na próxima semana em Varsóvia sobre o novo objetivo de seu país em matéria de redução de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento do planeta.