A ONU anunciou um balanço possível de 10.000 mortos apenas na cidade de Tacloban, mas o presidente filipino Benigno Aquino considerou a estimativa elevada e citou de "2.000 a 2.500 mortos". O último balanço oficial provisório cita 2.357 mortos e 77 desaparecidos. Em Tacloban as operações de recuperação dos corpos são organizadas aos poucos, mas as autoridades locais precisam de ajuda. "Não posso utilizar um caminhão para recolher cadáveres pela manhã e utilizá-lo à tarde para distribuir ajuda", disse o prefeito Romualdez.
A ajuda aos sobreviventes deve ser intensificada, afirmou Valerie Amos, diretora de operações humanitárias da ONU, que considerou a situação "lúgubre". "Os que conseguiram partir já o fizeram. Muitos outros tentam fazer o mesmo", declarou. "As pessoas precisam desesperadamente de ajuda. Devemos conceder esta ajuda agora. Eles dizem que leva muito tempo para chegar. A prioridade imediata é garantir uma distribuição mais rápida", completou em Manila, um dia depois de ter visitado Tacloban. Milhares de sobreviventes, desesperados e furiosos com a lentidão da ajuda, tentaram na quarta-feira embarcar nos raros voos disponíveis para fugir das áreas mais afetadas pelo tufão.