Enquanto vasculham escombros em busca de milhares de desaparecidos, com o temor de confirmar a previsão de um saldo total de 10 mil mortos pela passagem do supertufão Haiyan, as autoridades filipinas apelam ao mundo para que ajude a enfrentar o gigantesco trabalho de socorro aos sobreviventes e reconstrução de cidades inteiras arrasadas por ventos de até 300km/h. Sem comida, medicamentos, água potável ou abrigo, centenas de pessoas vagam em busca de mantimentos e de familiares perdidos. Estradas destruídas e aeroportos fechados dificultam o acesso a algumas das áreas mais castigadas, onde o desespero produziu ondas de saques. Um dos países mais pobres da Ásia, as Filipinas podem não ter tempo para se recuperar: meteorologistas preveem a chegada de mais uma tempestade. Zoraide deve atingir o sudeste do arquipélago na manhã de hoje, informou a Agência de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos das Filipinas (Pagasa).
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Zoraide deve chegar com ventos bem mais leves que os registrados na passagem de Haiyan ; ou Yolanda, como o supertufão foi chamado nas Filipinas. A previsão é de ventos de 55km/h, acompanhados de chuvas de moderadas a fortes, capazes de provocar enchentes, inundações e deslizamentos de terra. ;A situação é ruim, a devastação foi significativa. Em alguns casos, a devastação foi total;, afirmou o chefe de gabinete do governo, René Almendras. De acordo com estimativas de autoridades, algumas cidades ficaram até 90% arrasadas. ;O nível de destruição relatado é absolutamente inimaginável; disse o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, em comunicado à imprensa.
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