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Dilma diz que só voltaria aos EUA depois de pedido de 'desculpas'

Dilma também afirmou que a espionagem contra diplomatas estrangeiros em 2003 e 2004 feita pela Abin foi dentro da lei

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (6/11) que um pedido de desculpas seria necessário para remarcar a visita aos Estados Unidos. De acordo com a presidente, as relações comerciais e diplomáticas com os EUA não foram interrompidas.

Dilma também afirmou que a espionagem contra diplomatas estrangeiros em 2003 e 2004 feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi dentro da lei.



"Não dá para comparar o que a Abin fez (com a espionagem dos EUA), até porque não violou privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivessem cometido, teriam sido afastados", disse.

Segundo os dados fornecidos pelo Edward Snowden ao jornalista Glenn Greenwald, a presidente e diversas empresas do Brasil tiveram seus sigilos de e-mail e telefone violados pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos.