Vários políticos iranianos iniciaram uma greve de fome para protestar contra a falta de acesso à assistência médica adequada, revelaram nesta segunda-feira (4/11)organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.
Em um comunicado comum, a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e a Liga para a Defesa dos Direitos no Irã (LDDHI) expressaram sua preocupação diante da decisão de mais de 80 "presos políticos" que deixaram de se alimentar após serem "privados dos tratamentos médicos requeridos". Entre os presos em greve de fome está o advogado Abdolfattah Soltani, membro fundador do CDDH junto ao prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi.
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[SAIBAMAIS]Detido em uma prisão do norte de Teerã, o advogado iniciou a greve de fome no dia 1; de novembro "para protestar contra a decisão das autoridades de não proporcionar assistência médica a dezenas de presos". Além de Soltani, cerca de 80 presos iniciaram no domingo uma "greve de fome, de três dias", na prisão de Rajaishahr, região de Karaj, 100 km a oeste de Teerã.
Os grevistas denunciam principalmente a "ingerência" dos serviços de segurança na transferência de presos para hospitais e a negativa das autoridades de pagar tratamentos médicos dispendiosos.