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Ativista do Greenpeace será oficialmente acusada de vandalismo

Na semana passada, a Justiça da Rússia informou que as acusações aos ativistas seriam amenizadas de pirataria para vandalismo



Na semana passada, o pedido de fiança de Ana Paula Maciel, assim como dos outros detidos foi negado pela Justiça. A defesa de todos os acusados estava estudando novas medidas a ser tomadas a partir dessa recusa. Caso nenhuma outra medida seja acatada pela Corte de Murmansk, à qual os membros do Greenpeace estão submetidos, eles terão de aguardar o fim das investigações em detenção.

Quando foi negado o pedido de fiança da brasileira, o Ministério das Relações Exteriores informou à ABr que ela deverá ser mantida presa até o final de novembro. Com a negativa da Justiça russa, o governo brasileiro terá de aguardar o devido trâmite do processo judicial.

Os ativistas do Greenpeace foram detidos no Ártico quando faziam um protesto em um barco de bandeira holandesa, em águas internacionais. Todos os participantes do movimento tiveram prisão preventiva decretada até 24 de novembro. Quando esse prazo expirar, nova prisão preventiva poderá ser decretada, os detidos poderão ser soltos para responder o processo em liberdade ou, até lá, o caso já poderá ter sido julgado.