Washington - A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira (28/10) que deve ponderar melhor os riscos e os benefícios das operações de inteligência, em meio ao escândalo de espionagem em relação aos cidadãos e governos estrangeiros que envolve os Estados Unidos.
"Precisamos garantir que nossos recursos de inteligência estejam apoiando de forma efetiva a nossa política externa e nossos objetivos de segurança nacional, e que estejamos ponderando efetivamente os riscos e benefícios de nossas atividades", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Em uma resposta mais completa e detalhada às acusações de espionagem, a Casa Branca indicou que o fato de o governo contar com conhecimentos técnicos para realizar determinadas missões de espionagem, não significa que elas devam ser feitas.
As declarações foram feitas depois de o jornal The Wall Street Journal ter afirmado, citando como fontes autoridades americanas, que Washington pôs fim às escutas feitas pela Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA, em inglês) tendo como alvo a chanceler alemã Angela Merkel e outros líderes mundiais, depois que o presidente Barack Obama se inteirou dessas escutas.
Carney também afirmou que as revisões internas sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos garantirão a vigilância adequada "para a segurança dos cidadãos e aliados".
O discurso de Carney não deixa claro, entretanto, se o governo restringirá algumas operações de espionagem. Carney destacou que as escutas americanas devem se concentrar, principalmente, nas ameaças aos americanos, insinuando um reconhecimento por parte do governo de que escutas as atividades de espionagem dos Estados Unidos passaram dos limites.
"Temos que nos assegurar de que estamos recolhendo informações, não só porque podemos, mas sim porque devemos, porque necessitamos para nossa segurança", disse Carney.
As recentes revelações sobre as escutas americanas em países aliados, incluindo seus líderes - consequência dos vazamentos do ex-consultor da NSA, Edward Snowden - levaram os líderes europeus a exigir um novo acordo sobre a captação de informações com o objetivo de preservar as boas relações com os Estados Unidos e manter a luta contra o terrorismo.
"Precisamos garantir que nossos recursos de inteligência estejam apoiando de forma efetiva a nossa política externa e nossos objetivos de segurança nacional, e que estejamos ponderando efetivamente os riscos e benefícios de nossas atividades", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Em uma resposta mais completa e detalhada às acusações de espionagem, a Casa Branca indicou que o fato de o governo contar com conhecimentos técnicos para realizar determinadas missões de espionagem, não significa que elas devam ser feitas.
As declarações foram feitas depois de o jornal The Wall Street Journal ter afirmado, citando como fontes autoridades americanas, que Washington pôs fim às escutas feitas pela Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA, em inglês) tendo como alvo a chanceler alemã Angela Merkel e outros líderes mundiais, depois que o presidente Barack Obama se inteirou dessas escutas.
Carney também afirmou que as revisões internas sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos garantirão a vigilância adequada "para a segurança dos cidadãos e aliados".
O discurso de Carney não deixa claro, entretanto, se o governo restringirá algumas operações de espionagem. Carney destacou que as escutas americanas devem se concentrar, principalmente, nas ameaças aos americanos, insinuando um reconhecimento por parte do governo de que escutas as atividades de espionagem dos Estados Unidos passaram dos limites.
"Temos que nos assegurar de que estamos recolhendo informações, não só porque podemos, mas sim porque devemos, porque necessitamos para nossa segurança", disse Carney.
As recentes revelações sobre as escutas americanas em países aliados, incluindo seus líderes - consequência dos vazamentos do ex-consultor da NSA, Edward Snowden - levaram os líderes europeus a exigir um novo acordo sobre a captação de informações com o objetivo de preservar as boas relações com os Estados Unidos e manter a luta contra o terrorismo.