Lima - O governo peruano vai reforçar os controles e inspeções em portos de todo o país, após receber denúncias de pesca ilegal e do massacre de 15 mil golfinhos este ano, informou nesta quarta-feira (23/10) o Ministério da Produção.
"A denúncia foi apresentada à procuradoria da nação para que seus escritórios em toda a costa peruana se mobilizem no controle da caça de golfinhos", declarou em entrevista coletiva Julio Guzmán, procurador do Ministério da Produção.
A Procuradoria iniciou investigações para encontrar os responsáveis pela matança dos cetáceos, cuja carne é usada por pescadores artesanais como isca na pesca de tubarões, destacou.
Segundo o ministério, a venda de barbatanas de tubarão para a Ásia aumentou no Peru e se tornou a principal causa da matança de golfinhos.
A Promotoria de Prevenção do Delito do porto de Irlo, região de Moquegua (sul), informou que após as denúncias recebidas iniciou operações nas embarcações localizadas em alto-mar para evitar a caça da espécie, protegida por lei.
O vice-ministro da Produção, Paul Phumpiu, informou ainda que foram intensificados os controles de inspetores do ministério nas embarcações.
"Foram feitas recomendações para que os 250 inspetores que o ministério aumentem o controle das embarcações para evitar a caça de golfinhos e a pesca indiscriminada de tubarões", informou.
Phumpiu disse que estuda "técnica e cientificamente" aplicar a proibição da pesca de tubarões na costa peruana.
Para alcançar esse objetivo, solicitou-se à ONG Mundo Azul, autora da denúncia do massacre, que informe "os locais onde se caçam golfinhos" e as matrículas de embarcações que o fazem.
"Rejeitamos essa prática e estamos indignados com o massacre, mas precisamos de apoio para erradicar esta pesca, proibida desde 1996", declarou.
Segundo a Mundo Azul, estima-se que no litoral peruano existam mais de 545 embarcações artesanais preparadas para realizar esse tipo de caça, que saem no mínimo meia dúzia de vezes ao ano e matam até seis golfinhos em cada incursão.
Atualmente estão registradas oficialmente para a pesca de tubarão 72 embarcações, algumas artesanais e outras industriais, disse Phumpiu, admitindo não haver números oficiais de barcos ilegais.
"A denúncia foi apresentada à procuradoria da nação para que seus escritórios em toda a costa peruana se mobilizem no controle da caça de golfinhos", declarou em entrevista coletiva Julio Guzmán, procurador do Ministério da Produção.
A Procuradoria iniciou investigações para encontrar os responsáveis pela matança dos cetáceos, cuja carne é usada por pescadores artesanais como isca na pesca de tubarões, destacou.
Segundo o ministério, a venda de barbatanas de tubarão para a Ásia aumentou no Peru e se tornou a principal causa da matança de golfinhos.
A Promotoria de Prevenção do Delito do porto de Irlo, região de Moquegua (sul), informou que após as denúncias recebidas iniciou operações nas embarcações localizadas em alto-mar para evitar a caça da espécie, protegida por lei.
O vice-ministro da Produção, Paul Phumpiu, informou ainda que foram intensificados os controles de inspetores do ministério nas embarcações.
"Foram feitas recomendações para que os 250 inspetores que o ministério aumentem o controle das embarcações para evitar a caça de golfinhos e a pesca indiscriminada de tubarões", informou.
Phumpiu disse que estuda "técnica e cientificamente" aplicar a proibição da pesca de tubarões na costa peruana.
Para alcançar esse objetivo, solicitou-se à ONG Mundo Azul, autora da denúncia do massacre, que informe "os locais onde se caçam golfinhos" e as matrículas de embarcações que o fazem.
"Rejeitamos essa prática e estamos indignados com o massacre, mas precisamos de apoio para erradicar esta pesca, proibida desde 1996", declarou.
Segundo a Mundo Azul, estima-se que no litoral peruano existam mais de 545 embarcações artesanais preparadas para realizar esse tipo de caça, que saem no mínimo meia dúzia de vezes ao ano e matam até seis golfinhos em cada incursão.
Atualmente estão registradas oficialmente para a pesca de tubarão 72 embarcações, algumas artesanais e outras industriais, disse Phumpiu, admitindo não haver números oficiais de barcos ilegais.