Roma - O secretário de Estado americano John Kerry disse nesta quarta-feira que "palavras não substituem ações", referindo-se à questão nuclear do Irã, ao alegar que é muito cedo para falar sobre a flexibilização das sanções ao país.
Antes de um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Kerry disse que as sanções dos americanos ao Irã só poderão ser revogadas quando estiver claro que o programa nuclear iraniano tem fins pacíficos.
"Recebemos muito bem a mudança do discurso, do tom, a abertura diplomática que os iranianos têm oferecido", disse Kerry, fazendo, porém, uma ressalva: "Estamos convencidos de que as palavras não substituem as ações".
Para qualquer discussão sobre sanções, o representante americano esclareceu: "Precisamos saber que ações efetivas estão sendo tomadas para deixar bem claro, inegavelmente claro para o mundo que o programa é, de fato, pacífico".
Ao mesmo tempo, Kerry elogiou os recentes sinais de abertura do Irã, após a eleição do presidente Hassan Rouhani, expressando seu desejo de que o país respeite as mesmas regras que as outras potências nucleares seguem.
"O presidente (Barack) Obama deixou muito claro que irá buscar uma iniciativa diplomática, mas com os olhos bem abertos."
Netanyahu concordou com Kerry sobre o Irã, afirmando que a capacidade nuclear dos iranianos era "o principal problema de segurança a ser enfrentado". "Acho que um acordo parcial que deixe o Irã com esses recursos é um acordo ruim", acrescentou o líder israelense.
Negociações nucleares entre o Irã e as potências ocidentais estão ganhando força após os iranianos terem apresentado, na semana passada, uma nova proposta - ainda confidencial - ao Ocidente, com o objetivo de acabar com o impasse.
A inimizade e a desconfiança entre o Irã e os Estados Unidos vêm de décadas, desde a Revolução Islâmica, em 1979, e o sequestro de 444 dias na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, em 1980. Por isso, qualquer acordo pode ser uma tarefa difícil para os extremistas, de ambos os países. As próximas negociações em Genebra estão definidas para os dias 7 e 8 de novembro.
O jornal The New York Times informou, na semana passada, que a Casa Branca pode considerar o desbloqueio de cerca de 10 milhões de dólares em ativos iranianos congelados nos Estados Unidos, a fim de dar à liderança de Rohani algum acesso ao mal necessário das reservas cambiais.
Antes de um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Kerry disse que as sanções dos americanos ao Irã só poderão ser revogadas quando estiver claro que o programa nuclear iraniano tem fins pacíficos.
"Recebemos muito bem a mudança do discurso, do tom, a abertura diplomática que os iranianos têm oferecido", disse Kerry, fazendo, porém, uma ressalva: "Estamos convencidos de que as palavras não substituem as ações".
Para qualquer discussão sobre sanções, o representante americano esclareceu: "Precisamos saber que ações efetivas estão sendo tomadas para deixar bem claro, inegavelmente claro para o mundo que o programa é, de fato, pacífico".
Ao mesmo tempo, Kerry elogiou os recentes sinais de abertura do Irã, após a eleição do presidente Hassan Rouhani, expressando seu desejo de que o país respeite as mesmas regras que as outras potências nucleares seguem.
"O presidente (Barack) Obama deixou muito claro que irá buscar uma iniciativa diplomática, mas com os olhos bem abertos."
Netanyahu concordou com Kerry sobre o Irã, afirmando que a capacidade nuclear dos iranianos era "o principal problema de segurança a ser enfrentado". "Acho que um acordo parcial que deixe o Irã com esses recursos é um acordo ruim", acrescentou o líder israelense.
Negociações nucleares entre o Irã e as potências ocidentais estão ganhando força após os iranianos terem apresentado, na semana passada, uma nova proposta - ainda confidencial - ao Ocidente, com o objetivo de acabar com o impasse.
A inimizade e a desconfiança entre o Irã e os Estados Unidos vêm de décadas, desde a Revolução Islâmica, em 1979, e o sequestro de 444 dias na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, em 1980. Por isso, qualquer acordo pode ser uma tarefa difícil para os extremistas, de ambos os países. As próximas negociações em Genebra estão definidas para os dias 7 e 8 de novembro.
O jornal The New York Times informou, na semana passada, que a Casa Branca pode considerar o desbloqueio de cerca de 10 milhões de dólares em ativos iranianos congelados nos Estados Unidos, a fim de dar à liderança de Rohani algum acesso ao mal necessário das reservas cambiais.