Agência France-Presse
postado em 23/10/2013 14:38
Teerã - O Irã decidiu que não voltará a executar um condenado à morte que foi enforcado e sobreviveu, anunciaram os meios de comunicação, citando o ministro da Justiça.
"O condenado que sobreviveu (à pena de morte) não será executado novamente", declarou na noite desta terça-feira o ministro, Mostafa Pour-Mohammadi, citado pela agência oficial Irna.
A legalidade de submeter este condenado novamente à forca foi colocada em discussão por juristas, religiosos e por organizações internacionais de Direitos Humanos.
O ministro deu a entender que uma nova execução prejudicaria a reputação do Irã. "Se sobrevive, não seria oportuno enforcá-lo de novo", explicou.
Alireza M., um homem de 37 anos condenado por tráfico de drogas, foi enforcado em meados de outubro. Passou 12 minutos pendurado, antes de ser declarado morto pelo médico da prisão de Bojnurd (nordeste).
Seu corpo foi transportado ao necrotério, mas, segundo a imprensa, um funcionário notou no dia seguinte que o homem ainda respirava. Foi transferido então ao hospital, onde está em coma desde então, com poucas chances de sobreviver.
Muitos juristas e religiosos iranianos consideraram que uma nova execução seria contrária à lei. Segundo a Anistia Internacional, que apelou para que o homem não fosse executado, ao menos 508 pessoas foram executadas no Irã desde o início de 2013.
"O condenado que sobreviveu (à pena de morte) não será executado novamente", declarou na noite desta terça-feira o ministro, Mostafa Pour-Mohammadi, citado pela agência oficial Irna.
A legalidade de submeter este condenado novamente à forca foi colocada em discussão por juristas, religiosos e por organizações internacionais de Direitos Humanos.
O ministro deu a entender que uma nova execução prejudicaria a reputação do Irã. "Se sobrevive, não seria oportuno enforcá-lo de novo", explicou.
Alireza M., um homem de 37 anos condenado por tráfico de drogas, foi enforcado em meados de outubro. Passou 12 minutos pendurado, antes de ser declarado morto pelo médico da prisão de Bojnurd (nordeste).
Seu corpo foi transportado ao necrotério, mas, segundo a imprensa, um funcionário notou no dia seguinte que o homem ainda respirava. Foi transferido então ao hospital, onde está em coma desde então, com poucas chances de sobreviver.
Muitos juristas e religiosos iranianos consideraram que uma nova execução seria contrária à lei. Segundo a Anistia Internacional, que apelou para que o homem não fosse executado, ao menos 508 pessoas foram executadas no Irã desde o início de 2013.