Roma - A Itália realizou uma cerimônia oficial para se despedir nesta segunda-feira (21/10), em Agrigento (Sicília), das 366 vítimas do naufrágio ocorrido em 3 de outubro passado diante da ilha siciliana de Lampedusa, ato marcado pela ausência dos sobreviventes e de caixões.
A cerimônia contou com a presença dos ministros do Interior, Angelino Alfano, da Integração, Cécile Kyenge, e da Defesa, Mario Mauro.
Centenas de eritreus residentes na Europa e na Itália, muitos deles em Milão e Roma, se deslocaram até a Sicília para assistir a cerimônia. A cerimônia foi transmitida ao vivo e em telõe, e uma delegação jogou flores ao mar no porto de Lampedusa.
Antes do ato, boa parte dos 155 sobreviventes da tragédia, a maioria de eritreus que se encontrava alojado em um centro de acolhida de imigrantes em Lampedusa, protestaram para pedir seja eliminada a lei que dita o delito da imigração ilegal.
Setores políticos italianos chamaram a cerimônia de farsa porque foi realizada sem a presença do primeiro-ministro Enrico Letta. A prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini, também não esteve presente como gesto de protesto pela situação dos imigrantes.
Depois do naufrágio, o governo italiano anunciou que celebraria funerais de Estado, mas não pode organizá-los com os corpos presentes porque foi preciso cremar ao menos 200 pessoas em uma cerimônia sem a presença de autoridades.
A cerimônia contou com a presença dos ministros do Interior, Angelino Alfano, da Integração, Cécile Kyenge, e da Defesa, Mario Mauro.
Centenas de eritreus residentes na Europa e na Itália, muitos deles em Milão e Roma, se deslocaram até a Sicília para assistir a cerimônia. A cerimônia foi transmitida ao vivo e em telõe, e uma delegação jogou flores ao mar no porto de Lampedusa.
Antes do ato, boa parte dos 155 sobreviventes da tragédia, a maioria de eritreus que se encontrava alojado em um centro de acolhida de imigrantes em Lampedusa, protestaram para pedir seja eliminada a lei que dita o delito da imigração ilegal.
Setores políticos italianos chamaram a cerimônia de farsa porque foi realizada sem a presença do primeiro-ministro Enrico Letta. A prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini, também não esteve presente como gesto de protesto pela situação dos imigrantes.
Depois do naufrágio, o governo italiano anunciou que celebraria funerais de Estado, mas não pode organizá-los com os corpos presentes porque foi preciso cremar ao menos 200 pessoas em uma cerimônia sem a presença de autoridades.