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Reforma da saúde não se resume a um site na internet, diz Obama

Em um sistema dominado por seguros privados de saúde, 53 milhões de americanos carecem de cobertura de saúde



No discurso, Obama voltou a atacar seus adversários republicanos, hostis desde o princípio à reforma, e que tentaram impedir sua aplicação, negando-se a votar no Congresso um orçamento no começo do mês.

"O partido republicano transformou o bloqueio (da reforma) no principal ponto de seu programa", criticou Obama. "Algumas vezes diria que é o único que une o partido", ironizou.

O lançamento do Obamacare prosseguiu apesar da paralisia parcial do governo americano, devido à falta de acordo sobre o orçamento no Congresso.

Desde 1; de outubro e durante seis meses, as pessoas que quiserem cobertura no novo sistema podem se inscrever nas novas empresas de seguros de saúde, que oferecem uma opção que favorece a concorrência, pois a ideia precisamente seria reduzir os custos de saúde.

As empresas são coadministradas pelo governo federal e as autoridades locais em 36 estados e em outros 14 organizaram seus próprios sistemas.

O presidente prometeu que seis em cada 10 pessoas poderiam ter um seguro de saúde ali por menos de 100 dólares ao mês.