Há vários dias, combates e bombardeios atingem Damasco, enquanto uma missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) encontra-se na Síria, com o objetivo de destruir seu arsenal químico.
A violência que prossegue na Síria coloca em evidência os riscos desta missão, que deve inspecionar um total de 20 locais, alguns dos quais em zonas perigosas. A OPAQ, que recebeu na sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz, foi enviada à Síria depois que um ataque com armas químicas perto de Damasco em agosto provocou indignação mundial, levando inclusive a uma ameaça de ataque militar por parte dos Estados Unidos.
Esta possibilidade foi deixada de lado quando Rússia e Estados Unidos, apoiados pelo Conselho de Segurança da ONU, acordaram um plano para eliminar o arsenal de armas químicas sírio, que foi aceito pelo presidente Bashar al-Assad.