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Quinhentos imigrantes foram socorridos no Canal da Sicília

Durante a noite, uma primeira operação permitiu salvar 109 e 101 imigrantes que, a bordo de dois botes, lançaram um SOS através de um telefone por satélite quando ainda estavam em águas líbias

Agência France-Presse
postado em 11/10/2013 15:24
Roma - Mais de 500 imigrantes foram socorridos na noite de quinta-feira (10/10) no Canal da Sicília durante várias operações coordenadas pela guarda-costeira italiana, anunciaram as autoridades.

No entanto, na noite desta sexta-feira os meios de comunicação afirmaram que permanecia no Canal da Sicília, ao sul de Malta, uma embarcação em dificuldades que transportava 250 imigrantes, alguns dos quais caíram no mar.

[SAIBAMAIS]Durante a noite, uma primeira operação permitiu salvar 109 e 101 imigrantes que, a bordo de dois botes, lançaram um SOS através de um telefone por satélite quando ainda estavam em águas líbias. Um barco maltês os ajudou e os levou a Trapani (Sicília).

Um barco com bandeira das Bahamas salvou, por sua vez, 118 imigrantes que foram levados ao Porto Empédocles, outro porto siciliano. Duas embarcações, com respectivamente 65 e 110 imigrantes a bordo, foram inspecionadas por um barco da Marinha, que recorreu a um rebocador para recuperar os refugiados e levá-los a Siracusa.

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Já o balanço provisório do naufrágio de um barco de pesca perto da ilha italiana de Lampedusa, no dia 3 de outubro, aumentou para 328 mortos nesta sexta-feira, quando os mergulhadores recuperaram 17 cadáveres. O barco transportava mais de 500 refugiados, em sua maioria eritreus, e apenas 155 sobreviveram.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), "aparentemente entre 50 e 70 cadáveres ainda estão no mar".

"Apenas uma resposta coletiva ao drama de Lampedusa que leve em consideração as situações dos países dos quais os refugiados se veem obrigados a fugir, as rotas do exílio, a travessia do Mediterrâneo, assim como as intervenções antes e depois de sua chegada a Europa, poderá reduzir um risco semelhante no futuro", acrescentou o ACNUR.

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