O Ministério das Relações Exteriores informou que continuará prestando toda a assistência à bióloga brasileira Ana Paula Maciel, acusada de pirataria depois de ser presa com mais 29 militantes da organização não governamental Greenpeace durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Em sua conta no Twitter, o Itamaraty disse que ;não medirá esforços para buscar solução rápida para o caso.;
[SAIBAMAIS]"O Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Moscou acompanham o caso da ativista brasileira Ana Paula Maciel desde a sua prisão na Rússia. Como resultado das gestões da diplomacia brasileira, permitiu-se que Ana Paula telefonasse para sua família hoje [ontem, 10] de manhã", informou o ministério. Na quinta-feira (10/10), a presidenta Dilma Rousseff solicitou ao ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, contato de alto nível (entre as cúpulas governamentais) com a Rússia para encontrar uma solução para o caso da brasileira.
;Determinei ao Ministério das Relações Exteriores que desse toda a assistência à brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia durante protesto ambiental;, escreveu Dilma, em sua conta no Twitter. ;Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo para encontrar solução para Ana Paula;, completou. Ana Paula foi detida em Murmansk, no Norte da Rússia, no dia 18 de setembro. Os ativistas eram tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise e estavam no local para protestar contra a estatal russa Gasprom. Os ativistas foram presos ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya, que é a primeira em alto-mar na região e, segundo a organização, tem previsão para começar a operar no próximo ano.