Moscou - Investigadores russos afirmaram nesta quarta-feira (9/10) que vários dos 30 ativistas do Greenpeace, em prisão provisória por pirataria por tentar realizar uma ação de protesto no Ártico, serão acusados de outros delitos graves. Depois de uma revista no barco, foram achados entorpecentes e equipamentos suspeitos.
"A investigação está identificando os indivíduos que voluntariamente se arremeteram contra as embarcações da Guarda Costeira, pondo em risco a vida e a integridade física dos representantes da força pública", acrescentou, em um comunicado, o porta-voz do comitê de investigação, Vladimir Markin.
O "Arctic Sunrise" foi rebocado para o litoral russo depois que alguns ativistas tentaram escalar uma plataforma do gigante russo Gazprom para denunciar o impacto ambiental da exploração de hidrocarbonetos no Ártico. Quatro russos e 26 estrangeiros, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram indiciados por pirataria, delito punido com até 15 anos de prisão.