Moscou - O tribunal de Murmansk, noroeste da Rússia, rejeitou nesta terça-feira (8/10) o pedido de libertação da médica do Greenpeace, detida e acusada de pirataria ao lado de outras 29 pessoas após uma ação de protesto contra uma plataforma de petróleo no Ártico. Ekaterina Zaspa, médica do navio do Greenpeace ;Arctic Sunrise;, permanecerá em prisão provisória até 24 de novembro, decidiu o tribunal regional de Murmansk.
[SAIBAMAIS]Na semana passada, os 30 membros da equipe, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, foram indiciados por "pirataria em grupo organizado", acusação que pode resultar em uma pena de até 15 anos de prisão. O Greenpeace denunciou na segunda-feira as condições de detenção dos ativistas como "desumanas". De acordo com a organização, vários ativistas detidos não têm acesso a água potável e são vigiados por vídeo de maneira permanente.