O procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero, disse que a ordem foi dada seguindo decisão da Suprema Corte. Jorge Quiroga e os demais responderão pelos crimes de descumprimento de deveres e conduta antieconômica.
As acusações contra o grupo envolvem 107 contratos petroleiros, no período de 1997 a 2004, para favorecer empresas multinacionais, sem autorização do Congresso Nacional.
Quiroga mora na Bolívia. Ele substituiu Hugo Bánzer, do qual foi vice-presidente e que acabou morrendo em consequência de complicações causadas por um câncer.
Sánchez de Lozada, de 83 anos, vive como exilado nos Estados Unidos. Foi presidente em dois períodos: de 1993 a 1997 e de 2002 a 2003. No segundo mandato, Lozada renunciou e deixou o país sob suspeita de cumplicidade no massacre de 70 pessoas. O governo da Bolívia insiste no pedido de extradição dele.