Jerusalém - Os palestinos devem "reconhecer Israel como Estado do povo judeu" para chegar a uma paz real, declarou neste domingo (6/10) à noite (horário local) o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Os palestinos devem renunciar à sua recusa de reconhecer o direito do povo judeu a seu Estado nacional", afirmou Netanyahu, em discurso na Universidade de Bar Ilan, perto de Tel Aviv.
Esse reconhecimento "é uma condição para chegar a um acordo ao término das negociações, ainda que não para iniciá-las", disse o chefe do governo israelense.
Depois de três anos de interrupção, israelenses e palestinos retomaram as conversas de paz no final de julho, sob mediação dos EUA. Essas negociações devem durar pelo menos nove meses.
"A raiz do conflito é o Estado judeu", insistiu Netanyahu, voltando a rejeitar o argumento de que a ocupação e a colonização israelenses teriam sido a origem do confronto com os palestinos.
"Estejam prontos para, enfim, reconhecer o Estado judeu, o Estado nacional do povo judeu", frisou, dirigindo-se à liderança palestina.
O premier lamentou que a resposta dos palestinos até o momento tenha sido "não".
"Enquanto os palestinos não tiverem reconhecido esse direito, não haverá paz real", garantiu o primeiro-ministro à plateia de Bar Ilan.
Foi nessa mesma universidade que Netanyahu, chefe do Partido Likud (direita nacionalista), anunciou pela primeira vez que era favorável à "solução de dois Estados" (um israelense e outro palestino, vivendo lado a lado), em discurso feito em maio de 2009.
Como outras condições para um tratado de paz final, ele também pressionou os palestinos a "renunciar a qualquer direito de retorno" para os refugiados e insistiu na "importância de sólidos compromissos em segurança, que respondam às verdadeiras necessidades da segurança de Israel".
"Os palestinos devem renunciar à sua recusa de reconhecer o direito do povo judeu a seu Estado nacional", afirmou Netanyahu, em discurso na Universidade de Bar Ilan, perto de Tel Aviv.
Esse reconhecimento "é uma condição para chegar a um acordo ao término das negociações, ainda que não para iniciá-las", disse o chefe do governo israelense.
Depois de três anos de interrupção, israelenses e palestinos retomaram as conversas de paz no final de julho, sob mediação dos EUA. Essas negociações devem durar pelo menos nove meses.
"A raiz do conflito é o Estado judeu", insistiu Netanyahu, voltando a rejeitar o argumento de que a ocupação e a colonização israelenses teriam sido a origem do confronto com os palestinos.
"Estejam prontos para, enfim, reconhecer o Estado judeu, o Estado nacional do povo judeu", frisou, dirigindo-se à liderança palestina.
O premier lamentou que a resposta dos palestinos até o momento tenha sido "não".
"Enquanto os palestinos não tiverem reconhecido esse direito, não haverá paz real", garantiu o primeiro-ministro à plateia de Bar Ilan.
Foi nessa mesma universidade que Netanyahu, chefe do Partido Likud (direita nacionalista), anunciou pela primeira vez que era favorável à "solução de dois Estados" (um israelense e outro palestino, vivendo lado a lado), em discurso feito em maio de 2009.
Como outras condições para um tratado de paz final, ele também pressionou os palestinos a "renunciar a qualquer direito de retorno" para os refugiados e insistiu na "importância de sólidos compromissos em segurança, que respondam às verdadeiras necessidades da segurança de Israel".