Tunes - O partido islamita Ennahda, no poder, e os grupos de oposição assinaram neste sábado (5/10) na Tunísia um mapa do caminho que prevê a formação, em um prazo de três semanas, de um governo de independentes.
O documento, redigido por quatro mediadores, prevê a designação até o fim da próxima semana de um primeiro-ministro independente que terá duas semanas para formar o gabinete. Depois, o governo dirigido pelo Ennahda deverá renunciar.
A assinatura do texto foi objeto de disputas até o final, o que atrasou a cerimônia deste sábado, mas finalmente o líder do Ennahda, Rashed Ghannouchi, assim como os dirigentes opositores, assinaram o documento diante da imprensa e de outros políticos.
O documento, redigido por quatro mediadores, prevê a designação até o fim da próxima semana de um primeiro-ministro independente que terá duas semanas para formar o gabinete. Depois, o governo dirigido pelo Ennahda deverá renunciar.
A assinatura do texto foi objeto de disputas até o final, o que atrasou a cerimônia deste sábado, mas finalmente o líder do Ennahda, Rashed Ghannouchi, assim como os dirigentes opositores, assinaram o documento diante da imprensa e de outros políticos.
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O Congresso para a República, partido do presidente Moncef Marzouki e aliado secular do Ennahda, se negou a iniciar o processo.
O governo do Ennahda, debilitado pelos assassinatos de dois opositores, as reiteradas crises políticas e as dificuldades econômicas, aceitou deixar o poder dois anos depois de sua vitória nas eleições de 23 de outubro de 2011, a primeira votação livre na história da Tunísia.
O governo do Ennahda, debilitado pelos assassinatos de dois opositores, as reiteradas crises políticas e as dificuldades econômicas, aceitou deixar o poder dois anos depois de sua vitória nas eleições de 23 de outubro de 2011, a primeira votação livre na história da Tunísia.