A tempestade tropical Karen perdeu força na sexta-feira (4/10), quando se dirigia para o litoral central do Golfo do México, nos Estados Unidos, onde as autoridades ainda advertem para inundações e fortes chuvas em vários estados, inclusive a Louisiana e a Flórida.
Embora os riscos de chuvas fossem persistentes, foi suspensa a vigilância de furacão que vigorava sobre a localidade de Grand Isle, na Louisiana, até o oeste de Destin, Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), em seu boletim das 21H00 GMT (18h00 de Brasília).
Enquanto o fenômeno estava a 375 km sul-sudoeste da desembocadura do rio Mississippi e 430 Km a sul-sudeste de Morgan, na Louisiana, as autoridades pediram aos moradores dos estados potencialmente afetados que se preparem abastecendo-se de água, alimentos não perecíveis e tomem as medidas de rotina nestes casos.
Karen perdeu um pouco de força nas últimas horas, com ventos máximos sustentados de 85 km/h, enquanto se deslocava na direção norte-noroeste a 11 km/h, informou o NHC, com sede em Miami.
O governador da Flórida, Rick Scott, declarou estado de emergência em 18 condados para o eventual fornecimento de recursos caso ocorra um desastre e apesar da paralisação parcial do governo federal.
"Nossa prioridade número um é a segurança dos nossos cidadãos", informou em um comunicado.
Os preços do petróleo subiram na sexta-feira diante da perspectiva de que se altere a produção devido à evacuação dos funcionários de várias plataformas de petróleo no Golfo do México, de onde provêm 20% da produção de óleo bruto americano.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em novembro fechou a 103,84 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex), 53 centavos acima do preço de encerramento na quinta-feira.
Os meteorologistas mantêm vigente uma vigilância de tempestade tropical para uma ampla área que inclui a zona metropolitana de Nova Orleans, devastada pelo furacão Katrina em 2005.
O centro da tempestade pode passar perto da costa central do Golfo na noite de sábado.
Karen pode ser o primeiro furacão com nome a atingir os Estados Unidos nesta temporada de furacões no Atlântico.