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Ativistas do Greenpeace detidos na Rússia estão quase em estado de choque

Trinta ativistas que participaram na ação - 26 estrangeiros e 4 russos - foram colocados em prisão preventiva até 24 de novembro sob acusação de "pirataria"

Moscou - Os trinta ativistas do Greenpeace detidos na Rússia, entre eles a brasileira Ana Paula Macial, por participar em uma ação de protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico estão praticamente em estado de choque, declarou nesta terça-feira (1;/10) a chefe de uma comissão de vigilância penitenciária.

[SAIBAMAIS]"Muitos deles estão quase em estado de choque. Não entendem do que são acusados", declarou à AFP Irina Pa;katcheva, que visitou os militantes em prisão preventiva em Murmansk (nordeste). "Não podiam imaginar estas consequências depois de uma ação pacífica em um país democrático", explicou Pa;katcheva.



Trinta ativistas que participaram na ação - 26 estrangeiros e 4 russos - foram colocados em prisão preventiva até 24 de novembro sob acusação de "pirataria", um delito que pode valer até 15 anos de prisão. Seu barco, o Arctic Sunrise, foi interceptado em 19 de setembro por um grupo da guarda costeira russa e rebocado para Murmansk. Os tripulantes do barco tentavam abordar uma plataforma da empresa Gazprom no Ártico para protestar contra os projetos de extração de petróleo na região.